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Bola é condenado a 22 anos de prisão pela morte deEliza Samudio

sábado, 27 de abril de 2013 Marcadores:
O réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a
22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio e pela ocultação
do cadáver da ex-amante do goleiro Bruno. A pena  determina
19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio e mais três
anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver. A
sentença foi lida pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes,
que presidiu o júri, na noite deste sábado. O júri popular,
formado por sete moradores de Contagem , onde foi realizado
o julgamento, decidiu pela condenação depois de seis dias. Este
foi o julgamento mais longo do caso Eliza Samudio. O goleiro
Bruno Fernandes , o amigo dele, Luiz Henrique Romão - o
Macarrão -, e a ex-namorada do atleta Fernanda Castro já
foram condenados no caso. O advogado de Bola, Ércio
Quaresma, adiantou ao G1 que vai entrar com um recurso
pedindo que o júri seja anulado.
(Acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do
caso Eliza Samudio , com equipe de jornalistas trazendo as
últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do
Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus,
entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e
acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime
envolvendo o goleiro Bruno.)
O réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar
Eliza Samudio e de ocultar o corpo dela, disse durante seu
interrogatório que "jamais" mataria algúem, muito menos
receberia por isso . A declaração foi dada na manhã deste
sábado (27), durante o interrogatório do réu no júri popular.
Bola respondeu às perguntas da juíza Marixa Fabiane
Rodrigues Lopes, do promotor Henry Wagner e do advogado
Ércio Quaresma.
O depoimento do réu começou no início da madrugada deste
sábado (27) e foi interrompido à 1h30. Ele negou, nesta primeira
parte, que tenha matado Eliza Samudio, e disse que está preso
injustamente há três anos . Quando o interrogatório foi
retomado, às 10h30, ele continou afirmando ser inocente.
Promotor Henry Wagner e o advogado Ércio Quaresma
travaram debate com ofensas
Debates
Os debates entre a Promotoria e a defesa foram marcados por
ofensas durante o julgamento. Os desentendimentos foram
entre o promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de
Castro e os advogados Ércio Quaresma e Fernando
Magalhães.
"Eu nunca vi drogado ser herói. Eu nunca vi mentiroso crápula
ser herói", disparou o promotor. E completou: "Covarde,
canalha, estúpido e vagabundo. Quem não é homem é você,
seu crápula".
As discussões partiram até mesmo para o âmbito pessoal: "A
sua vozinha de taquara rachada saiu no 'Fantástico'", falou o
promotor para Quaresma. Ele se referiu à reportagem que
mostrou ameaça sofrida por Ingrid Oliveira, atual mulher de
Bruno. Na ocasião, Ingrid denunciou que sofria ameaças de
Quaresma. "Prostituta escalarte é a sua defesa, e a OAB
[Ordem dos Advogados do Brasil] é coisa porque não tomou
providência para te cassar", falou a Quaresma.
O advogado também retrucava. "Esse moço [Henry Wagner]
tinha que lavar a boca antes falar o nome da nossa instituição
[OAB]", afirmou, referindo-se ao promotor, que classifica como
"alienígena" pelo fato de ser de outro estado. O promotor é
natural do Rio Grande do Norte.
"Eu provei que ele [o promotor] é canalha", disse o advogado.
Quaresma também fez referência à história de Harry Potter. O
advogado, por vezes, já se referiu ao promotor como o
personagem da literatura infanto-juvenil britânica.
Extorsão
Bola comentou também, em seu interrogatório, que ouviu do
então delegado Edson Morreira, no momento de sua prisão, o
pedido de intermediar que Bruno pagasse R$ 2 milhões para
que o goleiro e o ex-policial fossem inocentados no inquérito. À
época da denúncia desta tentativa de extorsão, em novembro
de 2010, nem a Polícia Civil nem o próprio delegado
comentaram a acusação.
Amigos
Bola foi questionado pela juíza sobre as relações com o policial
Gilson Costa e o policial aposentado José Laureano, o Zezé. O
réu afirmou que conhecia Costa há 22 anos, e Zezé há cerca
de três ou quatro anos. Ambos são investigados por
participação no caso após um pedido do Ministério Público.
Sobre os advogados, Bola afirmou conhecer Ércio Quaresma há
20 anos e Fernando Magalhães há cinco. Sobre Zanone
Oliveira, que também o defendeu, o réu falou que o conhecia
há cinco anos.
'Animosidade'
Marcos Aparecido reclamou do tratamento que recebeu dos
delegados do caso. E falou especificamente da sua relação com
Edson Moreira, ex-delegado e hoje vereador na capital mineira.
Ele disse que conheceu tem uma "animosidade" com Edson
Moreira desde 1991, quando o ex-delegado foi professor do réu
na academia de polícia, em Minas. Durante várias vezes eles
se desentenderam, afirmou o réu.
José Arteiro é destituído
Ao fim da sessão, a juíza leu uma petição enviada por Sônia
de Fátima Moura. No documento, a mãe de Eliza Samudio
destituiu José Arteiro como seu procurador. Sônia  continua a
ser representada por Maria Lúcia Borges.
Ao deixar o fórum, Arteiro cobrou seus honorários. "Eu não
trabalho de graça, eu quero meu dinheiro". Perguntado sobre
a exibição do vídeo dele criticando o promotor Henry Wagner.
Ele falou: "critico qualquer um que errar". Ao ser questionado
sobre o possível erro do promotor, Aerteiro apontou a não
denúncia do pocial aposentado Zezé por parte do MP.

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