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CASO BRUNO:Defesa tenta convencer júri de que Bruno mentil de que macarrão teria contratado Bola para matar Elisa

terça-feira, 23 de abril de 2013
A defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o
Bola, acusado de ser o executor de Eliza Samudio, tenta, na
tarde desta terça-feira (23), segundo dia do julgamento do
réu, desqualificar depoimento do goleiro Bruno dado durante
seu julgamento em março deste ano, no qual ele apontou
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, como
responsável pela contratação de Bola para matar a ex-
amante. Em março deste ano, Bruno foi condenado a 22
anos de prisão.
Após o intervalo para o almoço, determinado pela juíza
Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de
Contagem, começou o testemunho de Durval Ângelo,
deputado estadual (PT) e presidente da Comissão de Direitos
Humanos da Assembleia de Minas Gerais. Ele foi arrolado
pela defesa de Bola. O parlamentar está sendo ouvido no
salão do júri no Fórum Doutor Pedro Aleixo.
Ângelo foi responsável por audiência, em 2011, na qual o
goleiro Bruno Fernandes foi ouvido sobre uma suposta
tentativa de suborno feita a ele por uma juíza da cidade de
Esmeraldas, situada na região metropolitana de Belo
Horizonte.
O advogado Ércio Quaresma, um dos defensores de Bola,
questionou ao deputado se o goleiro, à época, tinha
mencionado Macarrão como sendo um dos responsáveis
pela morte de Eliza.
"Não creditou, nem na conversa particular nem em público,
qualquer responsabilidade do crime a Macarrão", afirmou
Ângelo.
O petista também disse que o goleiro não lhe confidenciou
nenhuma culpa no sumiço da moça.
"Negou de forma peremptória [ter mandado matar Eliza
Samudio], admitiu a briga, desavença e agressão, mas que
ela tinha tomado destino ignorado", disse.
Apesar de a juíza ter questionado o deputado sobre a
motivação do pedido de audiência pública na Assembleia
Legislativa, que fora a de o goleiro ter dito que se sentia
ameaçado, Ângelo relembrou que o jogador aparentava
tranquilidade na audiência.
O deputado também se encontrou com Macarrão, na
penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em
Contagem (MG), em julho de 2011. Ângelo recordou que o
réu, condenado a 15 anos pela morte de Eliza Samudio,
negou envolvimento com Bola.
"Ele confirmou que ligava, tinha o telefone da casa do
Marcos Aparecido, mas para tratar da carreira futebolística
do filho de Bola", afirmou.
Duas mortes
O deputado ainda afirmou que o nome do Bola não foi citado
por Júlio César Monteiro de Castro, então chefe do GRE,
grupo de elite extinto da Polícia Civil mineira. Castro foi
ouvido durante audiência na Comissão de Direitos Humanos
da Assembleia mineira sobre o caso da morte de dois
homens, em 2008, na cidade de Esmeraldas, na região
metropolitana de Belo Horizonte.
Bola e ex-integrantes do GRE respondem a processo na
Justiça da cidade mineira.
Ele disse que o nome de Bola somente surgiu por meio de
testemunhas vizinhas ao local onde o grupo treinava, em
Esmeraldas, e teriam presenciado a captura dos homens
pelos integrantes do grupo especial.
As vítimas, que tinham passagem pela polícia, teriam sido
assassinadas nas imediações onde o grupo treinava, em um
sítio localizado em Esmeraldas, depois de terem sido
torturados, inclusive com a presença de cães. Os corpos
teriam sido queimados em pneus.

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