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Proprietários de terras as margens da Barragem de Ingazeira participaram de reunião com DNOCS

sexta-feira, 15 de novembro de 2013 Marcadores:
 Alguns agricultores que possuem propriedades as margens da Barragem de Ingazeira se mobilizaram e juntamente com osSindicatos Rurais de Tabira, Ingazeira, Tuparetama e São José do Egito e a Fetape,convocaram uma reunião com o DNOCS. ODepartamento Nacional de Obras Contra as Secas, esteverepresentado através da funcionária, Joseane Silva de Carvalho, da comissão de desapropriação. Ela se reuniu com os proprietários de terras no canteiro de obras da Barragem na última terça-feira (12).
Na comunidade de Cachoeirinha, onde foi realizada a primeira reunião, apenas o prefeito de Tuparetama, Dêva Pessoa, esteve presente. O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tabira, Maurício Bezerra, reclamou de uma maior representatividade política no encontro.
 No mesmo dia outra reunião com o mesmo objetivo foi realizada em Tuparetama, no Centro Social Professor José Rabelo, e contou com as presenças dos prefeitos Dêva Pessoa de Tuparetama e Romério Guimarães de São José do Egito, o vereador Joel Gomes e as famílias proprietárias das terras.

Na pauta das duas reuniões, as indenizações das propriedades. Os proprietários reivindicam preços justos nas indenizações das terras e benfeitorias, pois segundo os moradores os valores são muito baixos e não daria para eles comprarem outras terras. Outro problema seria que o DNOCS só pagaria as indenizações, aos proprietários que tenham a escritura da terra. 

O vice- presidente da Comunidade Cachoeirinha, Elias Alves Bezerra, durante a reunião no canteiro de obras, falou do impasse entre os moradores e o DNOCS. “Eu acho muito errado isso que está acontecendo, há tantos anos que moro aqui e já estou com 72 anos e o que herdei dos meus pais e de meus avós, não tenho o direito. O DNOCS vai fazer a barragem e nós ficarmos morando de baixo de uma lona ou de um pé de pau? Por que condições de fazer casa aqui você não acha um que tenha, se ele vender tudo quanto tem ainda não faz,” declarou o agricultor.
 A igreja católica esteve representada pelo pároco de Ingazeira, Luiz Marques, mais conhecido como padre Luizinho, que se pronunciou a favor das famílias proprietárias das terras que serão desapropriadas para a construção da barragem. “O governo é o primeiro responsável para da sustentabilidade ao homem do campo, então não tem que pedir licença ao prefeito ao vereador nem a nenhum político com medo da barragem não sair se houver qualquer manifestação, de forma nenhuma. Ao contrário se não deixasse tão relapso esse prazo todo, ninguém estava aqui, com medo de uma invasão ou embargo da obra. Então isso é bom para o governo ajeitar tudo direitinho, pagar normal para uma área de assentamento para esse pessoal,” ressaltou padre Luizinho.

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